a rapariga que inventou um sonho

de Haruki Murakami

Depois do Carneiro Selvagem, novo livro, nova tentativa. Deixei passar um bom tempo, li bastante nos entretantos e voltei, na esperança de perceber e apreender algo diferente, novo. Mas sinceramente continuo sem entender este fenómeno, este culto. Na minha modesta opinião não há aqui grande coisa. Não há grande romance, não há imaginação prolífica, não há peculiaridade de estilo, de escrita, não há sedução. Quando muito há uma vulgaridade desconcertante para quem aqui vem à espera de encontrar algo, digamos, distinto. Tanto ruído, tanta parra e tão pouca uva. As estórias são sofríveis, em todas as vertentes.  Até a “Ascenção e Queda dos Azedos”, que declaradamente toca os sentidos de Murakami é escrita com frieza de relato jornalístico. Definitivamente, não vou engrossar a fileira.

fb/2010/10/03

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